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segunda-feira 20 de maio de 2019

Honda Open – Aberto do PL: Gui Grinberg vence por sete tacadas de vantagem

Com primeiro grande título da carreira, juvenil paulista coloca seu golfe em novo patamar

 

Gui emboca putt de cinco metros no 18 e comemora título do HOnda Opne - Aberto do PL

Gui emboca putt de cinco metros no 18 e comemora título do Honda Open – Aberto do PL. Foto: Ricardo Fonseca/F2 Comunicação

O Honda Open – 44º Aberto do PL Golf Clube, encerrado neste domingo, 20 de maio, em Arujá (SP), consagrou o talento de Guilherme Grinberg, campeão de ponta a ponta e por sete tacadas de vantagem num torneio que reuniu cinco dos seis melhores jogadores do país. Estreando como juvenil – completa 16 anos dia 20 de julho – Gui conquistou o primeiro grande torneio da carreira, o seu terceiro em eventos válido para o ranking mundial amador de golfe (WAGR) para o qual entrou em 14 de dezembro passado, ao vencer o Campeonato Juvenil do Estado de São Paulo.

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Gui começou 2019 com nova vitória, no Campeonato Juvenil de Verão do Estado de São Paulo, em janeiro, também do WAGR, onde bateu seu recorde pessoal ao jogar 64, oito abaixo, na volta final, e ainda ficou em terceiro na etapa gaúcha do Tour Nacional Juvenil. Gui não parou por aí e chegou ao PL vindo de três Top 5s consecutivos em torneios do ranking adulto e mundial, com um vice-campeonato no Aberto da Cidade de Curitiba, no começo de abril, um quinto lugar no Aberto de Brasília, ainda em abril, e um quarto lugar no Aberto Sul Brasileiro, no começo de maio.

Vitória – Gui disparou na frente na rodada de abertura do Honda Open – Aberto do PL, na sexta-feira, ao fazer seis birdies para jogar 67, cinco abaixo, e provar, sobretudo para ele mesmo, que já estava com o golfe maduro para vencer um Aberto de grande porte. Continuou a mostrar isso no sábado, quando numa dia tumultuado pela chuva jogou o par do campo apesar de duas bolas na água e de começar com um duplo bogey, e se consagrou neste domingo, ao fazer mais cinco birdies e ser campeão com 207 (67-72-68) tacadas, nove abaixo do par, incluindo um birdie de cinco metros no 18.

A regularidade (acertou 31 raias e 36 greens de 54) e o jogo curto fizeram toda a diferença na vitória de Gui, que deu menos de 30 putts todos os dias (28-29-29), deu apenas um green de três putts e embocou em 23 greens com apenas um putt. Gui dedicou sua terceira vitória em sete torneios do ranking mundial, jogados em seis meses, ao seu clube, o São Paulo GC, a toda sua equipe, incluindo o técnico Steve Bergner Jr., com quem voltou a trabalhar no final de 2018, a Dani e Gabi Arantes, da Tiro Certo, especializada na preparação física de golfistas, e ao apoio da família, sobretudo para o pai, Jairo, que o acompanha em todos os torneios. Faltou dedicar a seu jogo curto,

Destaques – Os principais adversário de Gui no PL foram os irmãos Matheus e Lucas Park, do Paradise, números 3 e 4 do Brasil, respectivamente, que jogaram a seu lado no pelotão da volta final. Único a completar as duas primeiras rodadas abaixo do par, Lucas começou o domingo perdendo por apenas uma tacada, antes de descarrilar, jogar 80, sem um birdie sequer, e cair para o quinto lugar, com 220 (69-71-80).

Coube então a Matheus, que jogou 66 no sábado, seis abaixo e melhor volta de todo o torneio, tentar colocar pressão no líder. Ele abriu a volta com um birdie, para reduzir a diferença para quatro tacadas, mas depois de um triplo bogey no 3, perdeu contato com o líder e precisou fazer birdie no 18, com um approach incrível, para jogar o par do campo e ser o vice-campeão com 214 (76-66-72) tacadas, duas abaixo. Matheus foi quem mais fez birdies no torneio, 17 no total, contra 14 de Gui.

Mais destaques – Quem quase lhe rouba o troféu foi Pedro Nagayama, do São Fernando, retornando aos poucos a competir depois de cinco meses parado por causa de uma ruptura do ligamento cruzado anterior do joelho direito, mesma lesão que quase acaba com a carreira de Tiger Woods. Nagayama fez quatro birdies nos primeiros 12 buracos para chegar a duas abaixo, o que bastaria para levar o vice-campeonato nos critérios de desempate, não fosse um bogey no 18, onde bateu um ferro a mais, passou o green e não conseguiu salvar o par. Terminou em terceiro, com 215 (72-74-69), uma abaixo.

Daniel Kenji Ishii, do Itanhangá, número 2 do Brasil e mais bem ranqueado em campo, perdeu a chance de lutar por um lugar no pódio ao jogar quatro acima de ida, com quatro bogeys, antes de copiar o cartão na volta final e terminar em quarto com 219 (70-73-76), três acima. Apenas mais dois jogadores conseguiram quebrar o par do campo em uma das rodadas: Marcos Negrini, do Damha, sexto com 222 (75-71-76), e Fernando Vieira dos Santos, do Ibiúna, que começou o torneio em quarto lugar e terminou em oitavo, com 228 (71-78-79).

Handicaps – Nas classificações por handicap (prêmios não acumulativos com a scratch), Antônio Pedro Almeida e Silva, do Gávea, agora morando em São Paulo, levou o troféu de campeão entre os de índex até 8,5, com 215 tacadas (70-73-72), seguido por Fernando Vieira dos Santos, vice-campeão com 216 (67-74-75), e por Marcos Negrini, do Damha, com 219 (74-70-75). Entre os que jogaram apenas dois dias, Tavares Junior, do Paradise foi campeão na 8,6 a 14 com 133 (66-67), seguido por Felipe Schmitt, do Clube de Campo, com 137 (72-65), e por Armando Lowndes, do Ibiúna, com 140 (73-67), que levou a melhor nos critérios de desempate sobre Nilton Antônio da Silva, do Paradise (70-70).

Na 14,1 a 19,4, Toshiaki Shitara, do Lago Azul foi campeão com 137 (74-63), seguido por Marcel Ono, do Bastos, com 144 (75-69) e por Carlo Giovanni, do Arujá, terceiro colocado com 145 (71-74), no desempate contra Hira Hirano, do Ibiúna (70-75). E na 19,5 a 25,7, o campeão foi Masaharu Taniguchi, do PL, com 136 (78-58) resultado que vai lhe custar um brutal corte no handicap. Thoru Amemiya, do Arujá, ficou em segundo, com 149 (76-73), seguido por Murilo Moura, da AE São José, com 150 (74-76).

Houve ainda uma competição de 18 buracos par convidados, vencida por Ichiro Amano, presidente do PL, que jogou ao lado de Mario Numada, presidente do Arujá, e de Otávio Mizikani, diretor executivo da Honda, maior patrocinador do golfe brasileiro, que é parceira da Federação Paulista de Golfe e patrocina os maiores e mais importantes torneios de golfe do estado. Também jogaram Ivo Iegami, presidente do Clube de Golfe de Campinas; Shigeo Hayashi, do Conselho do PL, e Gabriel dos Santos, vereador de Arujá.

Hole-in-one – A Honda, patrocinadora do torneio, ofereceu, durante os três dias, dois incríveis prêmios para hole-in-one: um carro Civic Touring e uma moto SH 300i (abaixo), cada um deles em três buracos de par 3 do campo de 27 buracos do PL, ou seja, cada jogador tinha quatro chances de ganhar a cada dia, mas ninguém conseguiu embocar de primeira.

O encerramento do torneio foi com o tradicional banquete de comidas japonesas, sempre muito elogiado pela qualidade e diversidade dos pratos. Durante o jantar foram sorteados quase cem prêmios, incluindo uma tevê de 46 polegadas, tacos, bolsa de golfe, tablets, kits de camisa, boné e luvas e eletrodomésticos, entre outros, oferecidos pelo clube e por dezenas de apoiadores do evento, empresas e pessoas físicas. Não houve quem não elogiasse o evento, tanto pela qualidade técnica dos jogadores, como pela organização impecável.

Mauro Batista, diretor executivo da FPG, comandou a entrega de prêmios, que contou com Yasushi Nobuchi, Cônsul Geral do Japão em São Paulo; Antônio Carlos Padula, presidente da FPG; Otavio Mizikami, da Honda; o presidente anfitrião Ichiro Amano e seu capitão de golfe.

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